Presidente dos EUA Joe Biden na  9ª Cúpula das Américas, em Los Angeles
Alan Santos/PR - 09/06/2022
Presidente dos EUA Joe Biden na 9ª Cúpula das Américas, em Los Angeles

Nesta terça-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou documento endossando a adesão da Finlândia e Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) . A ação é a expansão mais significativa da aliança desde a década de 1990.

Biden assinou o documento dando boas-vindas aos dois países, a última etapa para o endosso das nações pelos EUA.

"Foi e é um momento divisor de águas em que acredito na aliança e para maior segurança e estabilidade não apenas da Europa e dos Estados Unidos, mas do mundo", disse ele sobre sua entrada na aliança pós-Segunda Guerra Mundial.

A expansão da aliança foi apoiada pelo Senado dos EUA por 95 votos a um na última semana  e já era esperada após o apoio público dos congressistas. Senadores democratas e republicanos aprovaram fortemente a adesão dos países à Otan, descrevendo as nações como importantes aliadas e cujos militares já trabalhavam em colaboração com a aliança.

A Suécia e Finlândia solicitaram a adesão à Otan em resposta à invasão da Rússia ao território ucraniano, que ocorreu em 24 de fevereiro . Moscou, no entanto, não ficou contente com o pedido e advertiu os países sobre uma possível entrada na aliança militar.

Finlândia e Suécia são integrantes da União Europeia, mas historicamente mantiveram uma posição de neutralidade militar entre o Ocidente e a Rússia. No entanto, a invasão à Ucrânia fez com que os dois países repensassem o status.

Ao assinar o documento, Biden disse que o mandatário russo, Vladimir Putin, está conseguindo "exatamente o que não queria", com a entrada dos dois países na aliança.

Os demais membros da Otan assinaram o protocolo de adesão da Suécia e Finlândia no mês passado . A entrada dos países, no entanto, ainda precisa ser ratificada pelo parlamento de todos os 30 países que fazem parte da Otan.

A ratificação pode levar até um ano, embora a adesão já tenha sido aprovada por alguns países, incluindo Canadá , Alemanha e Itália.

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