Deputadas são presas em protesto a favor do aborto nos EUA
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Deputadas são presas em protesto a favor do aborto nos EUA

Congressistas democratas, entre eles as progressistas Alexandria Ocasio-Cortez e Ilhan Omar, foram presos nesta terça-feira (19) durante um protesto a favor do aborto em Washington. 

A manifestação foi realizada em frente ao prédio da Suprema Corte, segundo a polícia. Entre os presos estavam 17 membros do congresso americano. O grupo, que iniciou a caminhada no congresso federal, proferia os gritos: "nós não vamos voltar atrás” e "nosso corpo, nossa escolha".

No Twitter, a polícia do Capitólio explicou que os manifestantes bloquearam o tráfego em uma rua próxima e receberam três advertências antes de serem presos. 

Na publicação, o órgão informou que fez 35 prisões por gerar uma multidão que obstruiu o trânsito. Os presos foram multados e liberados no local, prática comum em eventos como este, disse o porta-voz da polícia do Capitólio Tim Barber.

A pequena manifestação ocorreu três semanas depois de uma decisão controversa da Suprema Corte que anulou a sentença Roe contra Wade, de 1973, que garantiu o direito ao aborto em nível federal.


"Fui presa hoje enquanto participava de um ato de desobediência civil com meus colegas membros do Congresso do lado de fora da Suprema Corte", tuitou Ilhan Omar, deputada por Minnesota. "Continuarei fazendo tudo o que estiver ao meu alcance a fim de alertar para o ataque aos nossos direitos reprodutivos!", ressaltou.

A deputada Carolyn Maloney, de Nova York, também foi presa e divulgou um comunicado no qual afirma que "não há democracia se as mulheres não tiverem controle sobre seus corpos nem puderem decidir sobre sua própria saúde, incluindo o cuidado reprodutivo. O Partido Republicano e extremistas de direita por trás dessa decisão não são a favor da vida, e sim do controle dos corpos das mulheres, meninas e qualquer pessoa que possa engravidar."

Imagens do protesto mostram Alexandria Ocasio-Cortez, Ilhan Omar e outros sendo levados pela polícia sem algemas enquanto cumprimentavam apoiadores.

* Com informações de agências internacionais

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