Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
Twitter Joe Biden/ Fotos Públicas
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , anunciou nesta quarta-feira (15) o envio de mais US$ 1 bilhão em ajuda militar para a Ucrânia. Além disso, o governo enviará mais US$ 225 milhões para auxílio humanitário.

O valor para segurança, segundo nota divulgada pela Casa Branca, servirá para assistência em segurança, incluindo artilharia e outras armas de defesa, munições e sistemas de mísseis avançados que Kiev necessita "para defender o Donbass".

No comunicado, escrito em primeira pessoa, Biden relata a conversa por telefone que teve com o  presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nesta quarta e ainda ressalta os debates do secretário de Defesa, Lloyd Austin, com parceiros europeus para "coordenar apoio adicional internacional para as forças armadas ucranianas".

A região do Donbass inclui as províncias de Lugansk e Donetsk que tem um forte movimento separatista e que está em conflito com o governo da Ucrânia desde 2014. Depois do fracasso da Rússia de derrubar o governo de Kiev, a guerra está concentrada nessa área desde maio.

"Nós também permanecemos comprometidos em apoiar o povo ucraniano, cujas vidas foram destruídas por essa guerra. Hoje, eu também anuncio US$ 225 milhões adicionais em ajuda humanitária para ajudar as pessoas dentro da Ucrânia, incluindo suplementos para a segurança da água, suplementos médicos críticos e cuidados de saúde, comida, abrigos e dinheiro para as pessoas comprarem itens essenciais", afirmou ainda o mandatário.

No fim do texto, Biden voltou a elogiar a "bravura, resiliência e determinação" do povo ucraniano e diz que isso "inspira o mundo". "E os Estados Unidos, junto com seus aliados e parceiros, não vão falhar em nosso compromisso com o povo ucraniano enquanto eles lutam por sua liberdade", finaliza.

O envio de mais dinheiro para a compra de armamentos atende a um apelo de Zelensky, que alerta que a situação no Donbass está crítica e que as forças armadas estão ficando sem ter como enfrentar os russos em vários pontos do sul e do leste do território - onde os combates estão localizados. 

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