Região ucraniana de Kherson
Reprodução - 31/05/2022
Região ucraniana de Kherson

As autoridades ucranianas acusaram nesta terça-feira (7) o  Exército russo de ter detido e manter sob tortura cerca de 600 civis, incluindo jornalistas e ativistas pró-Kiev, na região de Kherson, ocupada pelas forças de Moscou.

"Segundo a nossa informação, cerca de 600 pessoas estão detidas em porões na região de Kherson", onde estão "em condições desumanas e são vítimas de tortura", informou Tamila Tacheva, representante permanente da presidência ucraniana na Crimeia.

De acordo com a ucraniana, cerca de 300 civis estão "em Kherson e o restante dos indivíduos em outros assentamentos da região.

Muitas pessoas são "jornalistas e militantes" que organizaram "manifestações pró-Ucrânia" após as tropas russas invadirem o território.

Alguns dos ucranianos detidos na região, incluindo prisioneiros de guerra, foram enviados para prisões na Crimeia, segundo Tacheva.

Banhada pelo Mar Negro e pelo Mar de Azov, a região ucraniana de Kherson, com uma área de cerca de 28 mil km², tinha mais de 1 milhão de habitantes antes do início da invasão russa.


Hoje, uma fonte russa de alto escalão disse ao jornal Izvestia que as regiões de Kherson e Zaporizhzhia não serão incluídas no possível acordo de paz com a Ucrânia.

"Se Kiev fizer contato com Moscou, o status dessas duas regiões não será discutido, assim como a questão da Crimeia e do Donbass já está fechada para a Rússia", explicou a fonte, observando que a maioria dos habitantes da região apoia a Rússia. O Kremlin, no entanto, negou a informação.

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