Nesta segunda-feira (6), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson , confirmou um novo pacote de ajuda militar à Kiev.
De acordo com publicação do mandatário nas redes sociais, além da guerra na Ucrânia , os líderes também discutiram formas de atenuar a crise alimentar global e desbloquear os portos do país, que hoje estão ocupados pela Rússia.
Pouco tempo depois, o governo britânico confirmou o envio de lançadores M270 — que podem atingir alvos a até 80 km de distância — e de munições M31A1.
O secretário de Defesa Ben Wallace afirmou que o envio dos novos armamentos vai permitir que a Ucrânia se proteja melhor do que chamou de "uso brutal e indiscriminado de artilharia de longo alcance pelos russos em áreas de civis".
O gabinete de Johnson confirmou que os líderes conversaram sobre possíveis negociações diplomáticas entre as nações e outros esforços com o objetivo de acabar com o bloqueio russo das exportações de grãos da Ucrânia.
Nas redes sociais, o premiê também se manifestou sobre a guerra e comentou a conversa que teve com Zelensky. "Está claro que o povo ucraniano não se curvará à brutalidade russa. Somos inabaláveis em nossa missão de garantir que Kiev seja defendida e apoiada", escreveu.
Hoje, o primeiro-ministro enfrenta um voto de desconfiança desencadeado por legisladores dentro do partido do qual ele faz parte . A votação está prevista para acontecer entre 18h e 20h do horário local (entre 14h e 16h no horário de Brasília) e, dependendo do resultado, pode fazer com que Johnson deixe o cargo.
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