Joe e Jill Biden viajaram a Buffalo, em Nova York, nesta terça-feira (17)
Reprodução: Twitter / @JoeBiden
Joe e Jill Biden viajaram a Buffalo, em Nova York, nesta terça-feira (17)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajou nesta terça-feira (17) para Buffalo, em Nova York, onde se encontrou com as famílias das vítimas do  tiroteio que ocorreu na cidade, em um bairro predominantemente negro, no último sábado (14). Na ocasião, ele abordou assuntos como ódio e racismo, que as autoridades afirmam ter motivado o atirador, um supremacista branco identificado como Payton Gendron, de 18 anos. As informações são da  NBC News .

"Você tem que se recusar a viver em um país onde os negros que fazem compras semanais podem ser mortos a tiros por armas de guerra usadas em uma causa racista. Esse veneno, essa violência não pode ser a história do nosso tempo. Não podemos permitir que isso aconteça", disse Biden em um centro comunitário local. "Na América, o mal não vencerá, eu prometo a vocês. O ódio não prevalecerá e a supremacia branca não terá a última palavra."

Acompanhado da primeira-dama, Jill Biden, o presidente visitou ainda um memorial no supermercado Tops, onde ocorreu o massacre, e colocou no local um buquê de flores, em homenagem às dez pessoas que perderam a vida na tragédia, em sua maioria negras. Durante seu discurso, ele leu o nome de cada uma das vítimas, bem como o que as levou ao mercado naquele dia.

Biden pediu ao Congresso que aprove a proibição das chamadas "armas de assalto", termo que enquadra uma série de tipos de armas de fogo, principalmente as semiautomáticas que contam com carregador descartável e cabo de pistola. Ele defende a medida desde muito antes de se tornar presidente, mas não tem votos suficientes no Senado para aprová-la.

Desde o início de seu mandato, o presidente teve que lidar com vários tiroteios em massa, o que o levou a implementar, em abril deste ano, medidas para combater armas de fogo caseiras e não rastreáveis, conhecidas como “armas fantasmas”. Na mesma época, ele também pediu ao Departamento de Justiça para se esforçar no sentido de reprimir as armas ilegais.

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