O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na noite de sábado (14) que o ataque a tiros em um supermecado em Buffalo
, no estado de Nova York, que deixou dez mortos, foi "terrorismo doméstico" e "crime de ódio racialmente motivado".
Em comunicado divulgado pela Casa Branca, Biden repudiou o ataque e disse que é preciso "fazer tudo ao nosso alcance para acabar com o terrorismo doméstico alimentado pelo ódio".
"Ainda precisamos aprender mais sobre a motivação do tiroteio à medida que a aplicação da lei faz seu trabalho, mas não precisamos de mais nada para afirmar uma verdade moral clara: um crime de ódio racialmente motivado é abominável para o próprio tecido desta nação. Qualquer ato de terrorismo doméstico, incluindo um ato perpetrado em nome de uma repugnante ideologia nacionalista branca, é antitético a tudo o que defendemos na América. O ódio não deve ter porto seguro. Devemos fazer tudo ao nosso alcance para acabar com o terrorismo doméstico alimentado pelo ódio", declarou o presidente.
De acordo com comunicado do procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, o Departamento de Justiça dos EUA está investigando o caso como "um crime de ódio e um ato de extremismo violento com motivação racial".
O atirador, identificado como Payton Gendron, de 18 anos, estava sob custódia quando entrou com um fuzil atirando em um supermercado. Das 13 pessoas baleadas por ele, 11 eram negras.