Nesta quinta-feira (12), o porta-voz do governo da Rússia, Dmitry Peskov, afirmou que a “expansão da Otan não torna o continente mais estável e seguro”.
Para o porta-voz, a decisão da Finlândia de pedir para participar da Organização do Tratado do Atlântico Norte é “definitivamente” uma ameaça direta ao Kremlin.
De acordo com Peskov, o anúncio da Finlândia “é uma razão para respostas simétricas correspondentes” por parte da Rússia. Ele disse que tudo dependerá de “até que ponto a infraestrutura militar [da Otan] se aproximará” das fronteiras russas.
O presidente russo, Vladimir Putin, citou a potencial expansão da Otan como uma das razões para o que chama de “operação militar especial” na Ucrânia. Os ucranianos pleiteavam entrar na organização. Em março, o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse entender que o país “não poderá se juntar à Otan”.
O porta-voz do Kremlin declarou que “todos, incluindo a Rússia, querem evitar um confronto direto entre a Rússia e a Otan”. Entretanto, “a Rússia estará pronta para dar a resposta mais decisiva a quem tente de alguma forma entrar na Ucrânia e entrar na operação militar especial que agora está sendo realizada”.
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