Nesta terça-feira (3), o primeiro-ministro Boris Johnson prometeu ao Parlamento ucraniano que o Reino Unido vai aumentar a ajuda militar ao território contra a invasão russa , com radares e drones, para garantir que ninguém "nunca mais se atreva" a atacá-la.
"Continuaremos ajudando a Ucrânia [...] com armas, financiamento e ajuda humanitária, até alcançar nosso objetivo a longo prazo, que deve ser reforçar a Ucrânia para que ninguém nunca mais se atreva a atacá-la", afirmou Johnson em videoconferência com os deputados ucranianos, em Londres.
O novo pacote anunciado, de 300 milhões de libras (cerca de 355 milhões de euros, 377 milhões de dólares), inclui "radares para localizar a artilharia que bombardeia suas cidades, drones de transporte pesado para alimentar suas forças e milhares de aparelhos de visão noturna", afirmou.
Desde o início do conflito , o Reino Unido já forneceu 450 milhões de libras para ajudar militarmente a Ucrânia com milhares de mísseis antitanque leves, além de outros elementos. O país também prometeu, recentemente, que vai entregar veículos blindados, mísseis antinavios e sistemas de defesa antiaérea.
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Hoje, Johnson admitiu que os países ocidentais foram "muito lentos na hora de entender o que estava acontecendo" e impor sanções a Moscou. "Não podemos repetir esse erro", afirmou, segundo a agência de notícias AFP .
O premiê britânico também elogiou a resistência do povo ucraniano, dizendo que eles repeliram as forças russas de Kiev e "não apenas realizaram o maior feito militar do século XXI", mas também "expuseram a loucura histórica do [presidente da Rússia, Vladimir] Putin".
"Vocês destruíram o mito da invencibilidade de Putin e escreveram um dos capítulos mais gloriosos da história militar e de vida de seu país", acrescentou.