Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e Vladimir Putin, presidente da Rússia
Reprodução - 23.04.2022
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e Vladimir Putin, presidente da Rússia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu, neste sábado (23), uma reunião com o líder russo, Vladimir Putin. O líder ucraniano informou que o encontro seria importante para "pôr fim à guerra" e disse não temer o representante de Moscou .  

"Acredito que quem começou a guerra poderá pôr fim nela", declarou Zelensky em uma coletiva de imprensa em uma estação de metrô no centro da cidade de Kiev. Zelensky ainda reforçou que não tinha "medo" de se reunir com Putin, se isso fosse permitir alcançar um acordo de paz entre os dois países.

"Eu insisti desde o início sobre a importância de negociações com o presidente russo", afirmou o líder ucraniano. "Não é que eu queira encontrá-lo, e sim que devo encontrá-lo para resolver esse conflito pela via diplomática", completou.

No entanto, no mesmo momento em que pediu para se reunir com Putin, Zelensky também advertiu à Rússia que encerrará todas as negociações de paz caso soldados ucranianos sejam mortos em Mariupol.

"Se nossos homens forem assassinados em Mariupol e se forem organizados supostos referendos na região de Kherson (sul), a Ucrânia vai se retirar de todo processo de negociação", afirmou Zelensky.

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Mais cedo, uma tentativa de retirar civis de Mariupol foi "impedida" pelas tropas russas que controlam grande parte dessa cidade do sudeste da Ucrânia. Segundo Petro Andryushchenko, conselheiro da prefeitura local, cerca de 200 habitantes da cidade foram para o ponto marcado para o embarque, mas foram "dispersos" por militares russos.

Ainda de acordo com Andryushchenko, algumas pessoas foram forçados a entrar em ônibus rumo a Dokuchaievsk, uma cidade ocupada pelos russos 80 quilômetros ao norte de Mariupol. "As pessoas não tinham o direito de sair dos ônibus", afirmou. Segundo ele, os russos atribuíram a mudança de itinerário "aos disparos de nacionalistas (ucranianos)" na área. "Mais uma vez, os russos impediram uma retirada", criticou o conselheiro.

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*(com informações de agências internacionais)

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