Zelensky em Bucha, na Ucrânia
Reprodução/Twitter - 04.04.2022
Zelensky em Bucha, na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou nesta quarta-feira (13) a Rússia de levar mais de 500 mil ucranianos de maneira forçada para o território do seu país. A fala foi feita pelo mandatário durante seu discurso ao Parlamento da Estônia e foi reportada pelo portal Ukrinform.

Conforme o mandatário, os russos confiscam todos os documentos ucranianos dos civis, celulares e outros objetos pessoais e os enviam para regiões remotas da nação . Além disso, estariam separando as crianças dos pais para fazer com que elas sejam adotadas por famílias russas de maneira ilegal.

Desde o início da guerra, autoridades ucranianas denunciam que civis são forçados pelas tropas russas a irem para o país vizinho como forma de fugir da guerra. Lá, eles seriam enviados para cidades "economicamente decadentes" e não poderão voltar a sua cidade natal por cerca de dois anos.

Os russos não confirmam nem desmentem as informações.

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Oficialmente, segundo os dados de um portal criado pelas Nações Unidas para compilar as informações dos refugiados do conflito, mais de 433 mil ucranianos fugiram para a Rússia.

Ainda durante o discurso, Zelensky alertou a Europa de que é preciso parar com os ataques de Moscou. "Podemos parar a Rússia ou perder a Europa Oriental inteira. Se a Europa perder tempo, a Rússia irá expandir a zona de guerra para outros países", acrescentou.

A guerra foi iniciada pelo Kremlin em 24 de fevereiro e, até o momento, não há perspectivas para o fim do conflito.

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