A República de San Marino, enclave situado no norte da Itália, se tornou nesta sexta-feira (1º) o primeiro país no mundo a ter um chefe de Estado assumidamente gay.
Paolo Rondelli, 58 anos, será pelos próximos seis meses um dos dois "capitães regentes" de San Marino, função sem poderes executivos e que faz as vezes de chefe de Estado. Ele dividirá a função com Oscar Mina, 63.
Rondelli já foi embaixador nos Estados Unidos e dirigente da Arcigay, ONG italiana de defesa dos direitos da comunidade LGBTQ+, na província de Rimini, vizinha a San Marino.
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Até agora, alguns países já tiveram chefes de governo homossexuais, como Islândia e Luxemburgo, mas nunca um chefe de Estado. "Paolo é um homem de imensa cultura e de grande experiência diplomática e política, lutou pelos direitos das mulheres e das pessoas LGBT+", afirmou a senadora italiana Monica Cirinnà, de centro-esquerda.
"Hoje é um dia histórico que me enche de alegria e orgulho", acrescentou. Os "capitães regentes" são eleitos entre os 60 membros do Parlamento local, sempre em duplas e com mandato até 1º de abril ou 1º de outubro.
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