A Rússia perdeu 1.351 militares durante a guerra na Ucrânia e outros 3.825 ficaram feridos, informou o Ministério da Defesa do país por meio da agência de notícias Sputnik nesta sexta-feira (25).
Essa é a apenas a segunda vez que Moscou atualiza os números desde que os ataques começaram, em 24 de fevereiro. O primeiro boletim havia sido divulgado em 2 de março e anunciava 498 baixas.
Nesta semana, uma postagem de um jornal pró-Vladimir Putin informava que as mortes de soldados somavam 9,8 mil, mas a mensagem foi apagada minutos depois sem explicações.
O dado, porém, está bem abaixo das estimativas da Ucrânia, que fala em 15 mil mortes, ou dos Estados Unidos, que citavam cerca de quatro mil até o dia 8 de março.
Se o número ucraniano for o verdadeiro, isso significa que em apenas um mês a Rússia teve a mesma quantidade de militares mortos do que nos 10 anos de guerra da então União Soviética no Afeganistão entre 1979-1989.
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O comunicado do Ministério ainda diz que houve "30 mil perdas entre as forças ucranianas", incluindo 14 mil mortos em ataques. O número é muito superior ao admitido por Kiev.
Essa guerra de narrativas vem marcando o primeiro mês de invasão na Ucrânia, com ambos os lados querendo mostrar força. Mas, por conta da situação em campo, não é possível verificar de maneira independente qual é o verdadeiro número de vítimas.
Há muitos relatos de autoridades ucranianas de que os corpos dos soldados russos estariam sendo queimados ou não retirados dos campos de batalha. Nesta quinta-feira (24), foi a vez das autoridades da região de Sumy acusarem Moscou de não buscar os cadáveres na região e estar provocando "um sério risco à saúde da Ucrânia e ao meio ambiente".
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