O embaixador chinês na Ucrânia , Fan Xianrong, se reuniu nesta quarta-feira (16) com o governador da região de Lviv, Maksym Kozytsky, e afirmou que seu país "nunca atacará" a nação europeia.
Conforme matéria divulgada pelo "Kyiv Independent", o diplomata assegurou que Pequim só tem planos para ajudar a Ucrânia de maneira humanitária e que pode enviar mais auxílios ao país.
Assim como outras nações, a China deslocou a embaixada de Kiev, a capital, para Lviv, cidade que ainda não foi bombardeada pelos russos.
Nesta quinta-feira (17), o porta-voz do Ministério do Comércio, Gao Feng, afirmou que Pequim continuará a "desenvolver a normal cooperação econômica e comercial com a Rússia e a Ucrânia com base nos princípios do respeito recíproco, da igualdade e da vantagem mútua".
Leia Também
Gao ainda manteve a postura do governo de condenar "com força" as sanções internacionais aplicadas por grande parte dos países ocidentais contra Moscou e disse que a China "reserva-se ao direito de adotar medidas para proteger os direitos legais das empresas chinesas".
A China é a maior aliada do governo de Vladimir Putin e vem tentando manter uma postura de neutralidade no conflito.
Recentemente, os Estados Unidos alertaram que essa parceria poderia sair do campo econômico e diplomático e que Pequim poderia enviar "auxílio militar" para os russos na guerra, algo que foi rechaçado pelo governo de Xi Jinping.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo.