Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (15), o secretário-geral da Otan (Organização do Tratado Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, solicitou à China que se junte ao resto do mundo contra a Rússia. Stoltenberg ainda afirmou que a aliança observa “de perto quaisquer sinais de apoio chinês” ao governo de Vladimir Putin.
“A China tem a obrigação, como membro do Cônsul de Segurança da ONU, de realmente apoiar e defender o direito internacional. A invasão da Ucrânia pela Rússia é uma violação flagrante do direito internacional, por isso pedimos à China que condene claramente a invasão e, claro, não apoie a Rússia” , disse o secretário aos jornalistas presentes, antes da sessão extraordinária de ministros do bloco.
A fala de Stoltenberg surge um dia após o governo americano demonstrar preocupação com o alinhamento de Pequim em relação à guerra.
Segundo o jornal britânico Financial Times, a Rússia teria solicitado apoio militar à China no domingo (13) . O governo chinês nega qualquer gesto a favor de Moscou, e chegou a dizer que a suposta aproximação é “desinformação” criada por Washington.
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