Aeronaves da Rússia
Divulgação Otan
Aeronaves da Rússia

As autoridades de Kiev acionaram na tarde desta sexta-feira (4) um alarme para ataque aéreo e recomendaram que os moradores da capital da Ucrânia procurem abrigo em bunkers.

O anúncio foi feito pelo próprio município em seu perfil no Telegram, no nono dia da guerra provocada pela invasão da Rússia ao território ucraniano.
As sirenes também soaram em Chernihiv, de acordo a emissora ucraniana Canal 24. Em um ataque mais cedo, 47 pessoas foram mortas. Os trabalhos de resgate precisaram ser suspensos devido ao forte bombardeio.

Nesta tarde, outras cinco pessoas morreram, incluindo três crianças, em um bombardeio na aldeia de Markhalivka, na região de Kiev. O serviço de emergência ucraniano explicou que uma mulher ainda pode estar sob os escombros.

Informações divulgadas pela agência Interfax revelam que oito residências particulares pegaram fogo após o ataque. Duas crianças foram retiradas vivas do local.

Em Irpin, nos arredores de Kiev, moradores removerem pertences às pressas de casas que ficaram em chamas após o bombardeio.

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Segundo a ONU, mais de 1,2 milhão de pessoas deixaram a Ucrânia desde o início do conflito com a Rússia.

Os ataques ocorreram após as forças de ocupação da Rússia na Ucrânia tomarem o controle da maior usina nuclear da Europa, situada em Enrhodar, 700 quilômetros a sudeste de Kiev.

Hoje, inclusive, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse estar "extremamente preocupado com os riscos" para a segurança nuclear na Ucrânia. Em comunicado, o Palácio do Eliseu informou que o governo francês irá propor "medidas concretas" para a segurança das usinas nucleares.

Já o chanceler alemão, Olaf Scholz, conversou por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, e pediu para Moscou suspender imediatamente todas as ações militares, informou um porta-voz da Alemanha.
Além disso, Scholz pediu a Putin que permita o acesso de ajuda humanitária nas áreas ucranianas onde estão ocorrendo combates.

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