Grupos que atuam na defesa dos direitos humanos, como a Human Rights Watch e a Anistia Internacional, afirmam que a Rússia está usando bombas de fragmentação na guerra contra a Ucrânia . Esse é um tipo de munição proibido em diversos países.
Tais bombas liberam projéteis menores no ato da explosão, o que aumenta a área do dano. Consequentemente, o risco de mortes também é maior.
Segundo a Folha de S. Paulo, quando não detonadas de imediato, essas bombas ainda funcionam como uma espécie de mina terrestre. Nesses casos, o tempo de exposição aos riscos nas áreas afetadas é prolongado.
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De acordo com a publicação, diante de tal letalidade, governos nacionais e entidades internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Cruz Vermelha, se uniram em 2008. Eles proibiram o uso, a produção, o transporte e o armazenamento das bombas de fragmentação.
A Rússia, a Ucrânia e os Estados Unidos estão entre os países que ficaram de fora da coalizão, conforme aponta o último relatório do grupo. Além deles, o Brasil também não aderiu ao acordo e é apontado como um dos 16 produtores da munição.
Guerra na Ucrânia
O governo de Vladimir Putin faz ataques ao território ucraniano desde a última quinta-feira (24). A motivação declarada é o desejo da Ucrânia em integrar a Organização do Tratado do Atlântico do Norte (Otan), aliança militar do Ocidente, o que a Rússia não aceita.
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