Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky
Reprodução/Facebook Volodymyr Zelensky
Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky

Uma reportagem do jornal britânico Times afirma que mais de 400 mercenários  russos estão na capital da Ucrânia, Kiev, sob ordens do governo da Rússia, com o objetivo de matar o presidente  Volodymyr Zelensky e tomar o controle do país.

A milícia, batizado de Wagner Group, é dirigida por um aliado de Putin, e é considerada um braço do estado russo. Eles teriam trazido homens da África há cerca de cinco semanas, ainda antes do início da ofensiva, na última quinta-feira (24).

O governo ucraniano teria recebido as primeiras informações sobre a operação no último sábado (26), em meio a um toque de recolher que durou até a manhã de hoje.

Ontem (27), o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia afirmou que o país iria ao Tribunal de Haia (Corte internacional de Justiça) contra a Rússia, pedindo que as tropas suspendam imediatamente o ataque militar.

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O Tribunal teria, segundo a pasta, competência para ordenar medidas que podem resultar em um cessar-fogo. Os ucranianos alegam ainda que o Kremlin iniciou a ofensiva militar valendo-se de uma "mentira".

"A Rússia distorceu o conceito de genocídio e perverteu a solene obrigação da Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio de prevenir e punir o genocídio", disse o comunicado, referindo-se as declarações dadas por Putin que justificaram a invasão.

O Tribunal vai marcar uma audiência para analisar o caso, mas ainda não há uma data marcada. As sentenças são vinculativas e sem apelo, mas Haia não tem meios para forçar as execuções.

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