Putin
Redação 1Bilhão
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Os líderes pró-Rússia nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, em Donbass, no leste da Ucrânia, pediram uma "mobilização geral" para evacuar civis para o território russo, acusando o governo ucraniano de planejar uma grande ofensiva militar contra as duas autodeclaradas repúblicas.

A decisão foi tomada após a região testemunhar o pior bombardeio em anos nos últimos dois dias. Soldados do governo ucraniano e rebeldes separatistas pró-Rússia em Donbass trocaram acusações de ataques e pelo menos 60 violações do cessar-fogo.

O governo ucraniano, por sua vez, nega que esteja planejando qualquer ofensiva no leste, acusando os separatistas de lançarem uma "campanha de desinformação".

O primeiro trem transportando mais de mil cidadãos de Donbass está chegando na região de Rostov, na Rússia, na fronteira com a Ucrânia. O anúncio foi feito pelas autoridades ferroviárias do norte do Cáucaso, conforme relatado pela Interfax.

O governador de Rostov, Valery Golubev, inclusive, declarou "estado de emergência" devido à crescente presença de refugiados que fugiram de Donbass.

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De acordo com uma autoridade de Kiev, um soldado do exército ucraniano foi morto por um ataque de artilharia no leste do país, durante uma troca de tiros com as milícias pró-russas das autoproclamadas repúblicas de Donbass.
"Como resultado do ataque, um soldado ucraniano sofreu ferimentos fatais de um estilhaço", disse o comunicado.

Segundo fontes, um tiro de canhão explodiu em território russo a um quilômetro da fronteira ucraniana na região de Rostov-on-Don.

"A explosão ocorreu a 300 metros de uma casa na vila de Mityakinskaya, às 04h00, horário de Moscou. A granada não causou mortos ou feridos e foi denunciada às forças de segurança por moradores", escreveu a Interfax.

Na última sexta-feira (18), uma explosão de veículo em Donetsk foi apontada por autoridades ucranianas e norte-americanas como um ataque encenado projetado para aumentar as tensões no leste da Ucrânia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, explicou que um aumento na desinformação russa poderia ter sido usado como pretexto para uma invasão à Ucrânia. Além disso, o democrata voltou a dizer que está "convencido" de que o presidente russo, Vladimir Putin, já tomou a decisão de invadir a Ucrânia.

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