Primeiro avião com suprimentos chega a Tonga dias após tsunami
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Primeiro avião com suprimentos chega a Tonga dias após tsunami

O primeiro avião com suprimentos para atender a população do  Tonga desembarcou no país nesta quinta-feira, cinco dias após a erupção e o tsunami causados pelo vulcão Hunga Tonga-Hunga Haa'pai.

A aeronave da Nova Zelândia apenas conseguiu pousar no país após dias de limpeza da pista do aeroporto na capital Nuku'alofa, que foi tomada por cinzas do vulcão. Outros aviões e navios enviados pelo governo neozelandê e Austrália estão a caminho.

O comandante das Forças Armadas da Nova Zelândia, contra-almirante Jim Gilmour, disse que equipes de resgate e voluntários fizeram um "esforço gigantesco" para permitir o pouso e tiveram que usar carrinhos de mão para concluir a tarefa.

A aeronave C-130 Hercules pousou em Tonga pouco depois das 16h do horário local, carregando água, kits de abrigo temporário, geradores de eletricidade, kits de higiene e equipamentos de comunicação.

Para evitar o risco de contágio do coronavírus — Tonga registrou apenas um caso de Covid-19 desde o início da pandemia — militares das aeronaves apenas desembarcam o material no aeroporto e retornaram para seus respectivos países.

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"Respeitamos muito os protocolos. A última coisa de que Tonga precisaria agora seria um surto de Covid, depois desse desastre" disse o contra-almirante Jim Gilmour em entrevista coletiva.

Na terça-feira, o primeiro-ministro de Tonga, Siaosi Sovaleni, informou que, até o momento, quatro mortes foram confirmadas após o "desastre sem precedentes".

Uma das vítimas é uma mulher britânica que administrava um abrigo para animais que viviam nas ruas. O premier ressaltou que o número de mortos pode aumentar, e que o governo ainda não conseguiu fazer contato com várias ilhas habitadas.


Desde sábado, a comunicação com o país é possível apenas através de alguns telefones via satélite. Imagens de satélites apontam que pelo menos duas pequenas ilhas da região, Mango e Fonoifua, foram quase que totalmente destruídas após o país ser atingido por ondas de 15 metros. Em Mango, onde vivem cerca de 50 pessoas, não restou nenhuma habitação intacta. Apenas duas casas permanecem de pé em Fonoifua.

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