Após polêmicas, Magdalena Andersson é eleita premiê da Suécia pela 2ª vez
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Após polêmicas, Magdalena Andersson é eleita premiê da Suécia pela 2ª vez

A social-democrata Magdalena Andersson foi eleita novamente primeira-ministra da Suécia pelo Parlamento,  uma semana depois de ter sido escolhida e renunciar poucas horas depois.

A então ministra das Finanças se tornou a primeira mulher a liderar o país escandinavo na semana passada, mas renunciou após o fracasso na aprovação de sua Lei Orçamentária e a saída do Partido Verde da coalizão de governo.

Andersson foi eleita pela segunda vez com 173 votos contrários dos deputados, 101 a favor e 75 abstenções. No sistema sueco, um premiê não precisa contar com maioria parlamentar, desde que a maior parte - 175 deputados - não seja contra.

Na votação anterior, ela havia sido escolhida por margem mínima no Parlamento, sendo que, dos 349 deputados, 174 votaram contra a social-democrata, e 117, a favor, enquanto 57 se abstiveram e um não participou.

Agora, a premiê fará uma declaração ao governo e tomará posse oficialmente durante um conselho oficial, que deve ocorre nesta terça-feira (30). Ela tentará liderar um governo de partido único até as eleições gerais, previstas para setembro do próximo ano.

Andersson substituiu o correligionário Stefan Lofven, que estava no cargo desde outubro de 2014 e renunciou após perder a confiança do Parlamento. A sueca é descrita pela mídia como "pragmática" e "tecnocrata" e prometeu "retomar o controle" das escolas e do sistema de saúde, se afastando das privatizações, além de tornar o país, lar da ativista Greta Thunberg, em um modelo contra a crise climática. 

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