Após conversar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a crise com a Polônia - e, por consequência, com a União Europeia - o líder de Belarus, Aleksandr Lukashenko, afirmou que "não se curvará perante à Europa".
O mandatário está sendo acusado pelos europeus de forçar a saída de pessoas de seu território para "provocar uma crise" com o bloco. Além disso, há o temor de que terroristas estejam sendo enviados por Minsk entre os migrantes que estão em busca de uma vida nova no bloco.
Putin, por sua vez, emitiu uma nota oficial via Presidência em que expressa "preocupação" pela situação e confirmando que o assunto foi debatido.
Entenda
Forças militares estão na fronteira entre Polônia e Belarus barrarando a entrada de centenas de migrantes vindos do Belarus. O grupo tenta avançar pela parte sul da região, mas a marcha é vista como ação orquestrada do presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, para tentar "atacar" os poloneses.
Há meses, o país e a União Europeia estão reforçando a segurança na região por conta dessa migração. Estima-se que sejam 12 mil policiais na área.
A Comissão Europeia também se manifestou sobre a "marcha" dos migrantes e disse que "essa é a execução de uma tentativa desesperada de Lukashenko de explorar pessoas para tentar desestabilizar a UE e os valores que defendemos".