Ayumi Kuboki, ex-enfermeira acusada de matar pacientes entre 70 e 80 anos, foi condenada à prisão perpétua nesta terça-feira (9), no Japão. O caso aconteceu há cinco anos no hospital Oguchi, em Yokohama. Kuboki estava em julgamento desde então.
Segundo a polícia, a investigação começou após 48 pacientes morrerem de forma atípica. Exames indentificaram a presença de cloreto de benzalcônio, substância química presente no desinfetante.
Kuboki admitiu que contaminava os soros intravenosos com a substância. Em 2018, ela afirmou ter envenenado 20 pacientes em dois meses, mas disse que não falaria sobre isso no julgamento.
Seus advogados chegaram alegar que ela sofria de depressão, desencadeada pela morte de pacientes. Ela afirmou que não queria ser culpada quando algo de errado acontecesse em seu turno.
O juiz do tribunal distrital de Yokohama disse que considerou condenar Kuboki à pena de morte, mas a ex-enfermeira disse que se arrepende e quer pagar pelo crime que cometeu.