Presidente dos Estados Unidos Joe Biden
Reprodução: iG Minas Gerais
Presidente dos Estados Unidos Joe Biden


O presidente dos Estados Unidos Joe Biden  anunciou nesta quarta-feira (14) que as tropas do exército americano deixarão o Afeganistão em setembro, após 20 anos de operação.

A data escolhida para a retirada completa das tropas restantes no país do oriente médio é simbólico - 11 de setembro - exatos 20 anos após os atentados terroristas coordenados por Osama Bin laden, do Al-Qaeda, que deixaram quase 3000 mortos nos Estados Unidos.

O democrata afirmou que ele é o 4º presidente a lidar com a questão das tropas no Afeganistão, sendo dois republicanos e Barack Obama , e que “não passaria a responsabilidade para o quinto”.

Apesar do discurso pacificador, dizendo que é “hora de terminar a mais longa guerra dos Estados Unidos e que “é hora das tropas voltarem para casa”, Joe Biden ponderou que haverá retaliação caso os militares sejam atacados durante a retirada:

"Não vamos nos precipitar com a saída. Vamos fazer isso de forma responsável, deliberada e segura. Vamos fazer isso em plena coordenação com nossos aliados, que agora têm mais tropas no Afeganistão que nós. Que o Talibã saiba que, se nos atacarem enquanto retiramos as tropas, nós vamos nos defender e defender nossos aliados com todas as ferramentas a nossa disposição”.


A invasão ao Afeganistão foi autorizada em 2001 pelo então líder americano George Bush. Desde então, estima-se que foram gastos mais de US$ 2 trilhões, sendo a guerra com mais gastos da história do país. Além disso, cerca de 2.400 militares foram mortos , e mais de 20 mil ficaram feridos.


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