George Floyd, homenageado em um mural
Michael Sohn/AP
George Floyd, homenageado em um mural

 A família de George Floyd, homem negro morto asfixiado após abordagem policial será indenizada em US$ 27 milhões (R$ 150 milhões) pela cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos. A câmara municipal da cidade aprovou por unanimidade a decisão nesta sexta-feira (12).

O acordo aprovado pelo governo foi um dos maiores em termos financeiros da história do país em casos de abuso policial . Desse valor, 500 mil dólares será doado para uma comunidade que vive próxima a cena do crime onde Floyd foi asfixiado por um policial, que usou o joelho sob o pescoço para detê-lo.

“Este acordo é um passo necessário para todos nós começarmos a conseguir algum fechamento", afirma Rodney Floyd, irmão da vítima. "O legado de George para aqueles que o amavam sempre será seu espírito de otimismo de que as coisas podem melhorar, e esperamos que este acordo faça exatamente isso", completa


O caso

No dia 25 de maio, Floyd , acusado de usar uma nota falsa para comprar cigarros em uma loja, foi abordado por policiais, e após ser algemado, e um desentendimento se iniciar, policiais o levaram ao chão.

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Derek Chauvin , um policial branco, o asfixiou por quase 9 minutos, até George perder a consciência. “Não consigo respirar”, disse a vítima algumas vezes, antes de morrer.

A repercussão do caso aflorou o movimento “Black Lives Matter” (Vidas pretas importam) que busca por justiça racial, tanto nos Estados Unidos quanto em outras partes do mundo.

Os 4 policiais envolvidos na abordagem foram demitidos. Chauvin, o policial que sufocou o homem, foi indiciado por homicídio com intenção de matar, e os outros três indiciados por serem cúmplices no caso.


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