Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (8), que irão reintegrar o Conselho de Direitos Humanos da ONU, marcando a ruptura com a administração de Donald Trump, que saiu do acordo em 2018, fazendo muitas críticas ao Conselho.
"O presidente (Biden) instruiu o Departamento de Estado a se envolver imediata e vigorosamente" no Conselho de Direitos Humanos da ONU, declarou em comunicado o chefe da diplomacia, Anthony Blinken.
“Sabemos que o Conselho de Direitos Humanos é um órgão cheio de falhas, que precisa reformar seu programa, seus membros e suas prioridades, incluindo a atenção desproporcional que dá a Israel”, completou Blinken.
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O Conselho de Direitos Humanos da ONU é "encarregado de fortalecer a promoção e proteção dos direitos humanos no mundo" e também tem a missão de lidar com situações de violação dos direitos.
O Conselho é composto por 47 Estados-membros, alguns dos quais são regularmente denunciados por suas violações dos direitos humanos, que são eleitos pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em junho de 2018, a gestão de Donald Trump deixou o Conselho fazendo duras críticas à atuação dos membros.
"Estamos dando esse passo porque nosso compromisso não nos permite continuar fazendo parte de uma organização hipócrita e servindo aos seus próprios interesses, o que torna os direitos humanos objeto de zombaria", acusou Nikki Haley, então embaixadora na ONU em Nova York.