Roma, Itália
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Roma, Itália

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, confirmou nesta quarta-feira (13) que o governo prorrogará o estado de emergência devido à pandemia do novo coronavírus até o dia 30 de abril.

Em audiência na Câmara dos Deputados, Speranza disse que a extensão do prazo desse instrumento é "inevitável" por conta da "piora de todos os parâmetros" da crise sanitária.

O estado de emergência está em vigor desde 31 de janeiro de 2020 e, após um prazo inicial de seis meses, foi prorrogado para 15 de outubro e depois 31 de janeiro de 2021.

Entre outras coisas, o instrumento permite ao governo suspender voos e a entrada de viajantes provenientes de países de risco, instituir lockdown em áreas com novos focos de contágio e alugar navios para a quarentena de migrantes e refugiados.

"Há uma piora geral da situação epidemiológica na Itália", declarou Speranza, acrescentando que a pandemia entrou "novamente em uma fase expansiva". O governo deve divulgar nos próximos dias um novo decreto com medidas para conter a Covid-19, incluindo possíveis restrições a deslocamentos e aos serviços de retirada em bares.

Por outro lado, Speranza disse que o governo pretende reabrir museus nas regiões na faixa amarela, a primeira na escala de risco da pandemia.

A Itália soma até hoje 2,3 milhões de casos do novo coronavírus e quase 80 mil mortes. As médias móveis de contágios e óbitos, no entanto, apresentam uma tendência de alta.

Até o momento, cerca de 800 mil pessoas receberam a primeira dose da vacina da Biontech/Pfizer no país, mas a campanha deve se acelerar devido à chegada dos primeiros lotes do imunizante da Moderna.

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