O ministro das Relações Exteriores do Irã disse que há “sérias indicações do papel israelense” no ataque.
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O ministro das Relações Exteriores do Irã disse que há “sérias indicações do papel israelense” no ataque.

Nesta sexta-feira (27), Mohsen Fakhrizadeh foi baleado e morto em Damavand, na província de Teerã, capital iraniana. Ele trabalhou por duas décadas no programa de armas nucleares do Irã e era considerado o principal cientista por trás do projeto nuclear do país. As informações foram dadas pelo G1 .

Fakhrizadeh estava em um carro quando foi baleado . Ele chegou a ser encaminhado a um hospital, mas não resistiu.

Testemunhas dizem que ouviram o barulho de uma explosão seguido do som de rajadas de metralhadoras .

O Ministério da Defesa do Irã acusa Israel pelo ataque. O ministro das Relações Exteriores, Javad Zarif, afirmou que há “sérias indicações do papel israelense”.

"Terroristas assassinaram um eminente cientista iraniano hoje. Esta covardia — com sérias indicações do papel israelense — mostra uma guerra desesperada contra os perpetradores. O Irã apela à comunidade internacional — e especialmente à UE — para acabar com seus vergonhosos padrões duplos e condenar este ato de terror de Estado", escreveu Zarif.

O porta-voz do gabinete de Benjamin Netanyahu , primeiro-ministro de Israel, declarou que não comentaria a morte de Fakhrizadeh.

Os serviços de inteligência dos Estados Unidos e de Israel consideravam o cientista como o principal nome dos programas secretos iranianos para projetar uma ogiva atômica.

De acordo com o jornal New York Times, Fakhrizadeh era um dos maiores alvos da Mossad, serviço de inteligência israelense.

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