Os pais de um bebê foram multados em 10 mil libras, o equivalente a aproximadamente R$ 75 mil, por receber 50 convidados em sua casa no Reino Unido para uma festa de batismo, de acordo com o jornal britânico Metro . O caso ocorreu na cidade de Wolverhampton, na noite de sábado (24).
Convidados haviam viajado de diferentes cidades para a festa , que incluiu tendas alugadas, mesas de DJ e músicos ao vivo.
Um organizador afirmou que participavam do encontro 20 convidados, mas os policiais que dispersaram o evento acreditam que até 50 pessoas
estiveram presentes.
Após serem confrontados pela polícia, os pais da criança disseram que "não acreditavam" no novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Imagens da câmera do corpo de polícia de West Midlands mostram o pai reclamando por ter gasto muito dinheiro na festa, e pedindo à polícia para "dar uma hora".
"Estou batizando
meu bebezinho, vamos dar uma pequena festa", ele afirma, e admite que apenas quatro pessoas moram na propriedade, após ouvir de uma policial que festas não são permitidas.
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As imagens mostram marquises erguidas no jardim dos fundos com comida e bebidas servidas para os convidados .
"Estamos em uma pandemia . Nós odiamos fazer isso. É difícil para todos. Mas temos que tentar proteger as pessoas. Se uma pessoa aqui tem o vírus, 20 pessoas têm", explica um policial na filmagem.
Esta foi a primeira vez que a polícia de West Midlands emitiu uma multa
nesse valor por não cumprimento das regras de prevenção contra a Covid-19 em uma residência.
"Esta foi uma violação imprudente das regras da Covid em um momento em que o vírus mortal está se espalhando e prejudicando nossas comunidades. Foi claramente pré-planejado e reunir tantas pessoas em uma propriedade residencial não é apenas ilegal, mas aumenta o risco de transmissão de infecções", afirmou o superintendente Simon Inglis, da Polícia de Wolverhampton, ao jornal britânico.
Inglis ressalta que a polícia tem consciência de que este é um momento realmente difícil para as pessoas, mas afirma que não será possível controlar a doença e retornar à normalidade se tais eventos forem permitidos.
"Não se trata de impedir a diversão e comemorações, mas de salvar vidas deste vírus terrível. Devemos tomar uma posição quando nos depararmos com violações flagrantes e desnecessárias, como grandes festas pré-planejadas. É inaceitável e iremos agir", afirmou ao Metro .