Na manhã desta quarta-feira (30), o presidente da França , Emmanuel Macron , voltou a tecer críticas contra o desmatamento na Amazônia . Além disso, na cúpula da ONU , Macron insistiu que não ratificará o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia por questões ambientais. As informações são do portal UOL.
“O ano de 2020 deve ser o ano da conscientização diante da pandemia”, disse Macron. “Há muitos anos os especialistas nos alertam sobre o desmatamento e o risco de doenças”, complementou o líder francês, que tem relação conturbada com o governo brasileiro desde o ano passado, por divergências na gestão da floresta
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Ainda, Macron afirmou que parte da estratégia para diminuir as queimadas na Amazônia é agir de forma coletiva contra a criminalidade ambiental. Porém, também defendeu uma mudança no padrão de comércio e consumo, já que, para ele, o modelo atual é destruidor.
“A UE não assinou o acordo comercial com o Mercosul por ele ameaçar aumentar o desmatamento”, disse.
O presidente ainda atacou a produção agrícola, alegando que é a “soja transgênica que nutre o desmatamento na Amazônia”. Em seu discurso, Macron reiterou que sua postura não viola soberania e que conta com parceiros na região.
O líder francês anunciou uma nova cúpula de chefes-de-estado para lidar com a crise ambiental, em janeiro de 2021. Macron ainda pediu a formação de uma coalizão internacional para garantir a proteção de 30% do planeta.