Festa aconteceu no último sábado, 16, e acabou só na manhã do domingo, 17
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Festa aconteceu no último sábado, 16, e acabou só na manhã do domingo, 17


No último sábado, 16, sete pessoas foram presas em uma festa com mais de 3 mil pessoas no estado da Flórida, nos Estados Unidos. Mortes foram decorrentes de desacato às autoridades e violação de isolamento social, em vigor para conter pandemia do novo coronavírus. 

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O evento aconteceu até a manhã do domingo, 17, dia em que a polícia encontrou outras cinco pessoas presentes no evento e que portavam armas de fogo, provocaram resposta violenta à abordagem policial e se recusaram a serem presas. Apenas duas foram presas no evento, quando autoridades atenderam aos chamados que denunciavam a festa.

O gabinete do xerife responsável pelo condado de Volusia emitiu uma nota à imprensa. O órgão afirma que conforme pessoas iam embora dessa festa específica, outras surgiam em pontos diferentes.

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Ele determinou a aglomeração como "perigosa, sem sentido, inaceitáveis e um embaraço para a comunidade".

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O governador da Flórida , Ron DeSantis, já informou que a população deve evitar aglomerações. No entanto, não houve qualquer ação para proibir encontros e eventos. O estado teve 45.588 de sua população infectada pela Covid-19 e 1.973 óbitos.

Abordagem violenta

Segundo o New York Post, testemunhas que estavam no local afirmaram que os policiais foram agressivos quando atenderam ao chamado. Outras dizem que a polícia foi motivada por racismo.

Uma das testemunhas que falou com o jornal chegou a evocar a frase “vidas negras são importantes”, relacionada ao movimento de equidade racial norte-americano. “Podemos nos divertir? Não. [...] Por que eles tentam levar nossa humanidade? Nosso orgulho?".

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O xerife se pronunciou sobre essas acusações no vídeo à imprensa, afirmando que, apesar da história dos Estados Unidos ser repleta de episódios racistas, os policiais movidos por conflitos raciais, mas porque precisava intervir.

"Não aceito as acusações de que somos racistas ou que nossas ações no sábado foram racialmente motivadas. Não é verdade e não é uma conclusão justa do vídeo”, afirmou.

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