Epicentro da Covid-19, os Estados Unidos seguem atualizando números negativos da tragédia. Nas últimas 24 horas, mais de 500 novos casos foram registrados, elevando o total de infectados a mais de 164 mil e fazendo o número de mortes ultrapassar a marca de 3,1 mil. Por este motivo, o presidente Donald Trump resolveu enrijecer ainda mais as regras de combate ao vírus no país.
Leia também: Após alerta, Trump muda discurso e estende isolamento nos EUA até fim de abril
Em declaração nesta segunda-feira (30) na Casa Branca, Trump afirmou que pretende endurecer medidas, que podem até envolver um maior isolamento da população, para evitar um contágio ainda maior. Alguns dos estados norte-americanos já enfrentam a quarentena forçada e outros podem ser incluídos nesta lista.
Trump afirmou também que mais de um milhão de americanos já fizeram o teste do novo coronavírus (Sars-Cov-2) e voltou a pedir que as pessoas mantenham as regras de distanciamento social ao longo de todo o mês de abril, postura recente e conflituosa com o que vinha pregando anteriormente, quando falava em "reabrir os EUA" por volta do dia 11 ou 12 de abril, época da Páscoa.
“Cada um de nós tem um papel a desempenhar para vencer essa Guerra. Cada cidadão, família, negócio pode fazer diferença. Esse é o nosso dever patriótico compartilhado. Tempos desafiadores virão nos próximos 20 dias, e esses serão 30 dias vitais”, afirmou.
Leia também: Eduardo Bolsonaro é alvo de piadas ao errar inglês em postagem: "família buraco"
Em outro momento da coletiva, Trump informou que já começou a comprar equipamentos de proteção pessoal de outros países e que também está enviando "coisas que não precisamos" para nações que necessitem destes produtos. Além disso, revelou conversa com Giuseppe Conte, primeiro-ministro da Itália, em que trataram sobre a ajuda que os norte-americanos irão oferecer em suprimentos médicos, avaliados em mais de R$ 519 milhões.