O presidente dos EUA,Donald Trump, anunciou que vai cancelar o encontro presencial programado para junho com os líderes do G-7, que iria acontecer nos EUA, e que, no lugar dele, realizará uma videoconferência, devido à pandemia de coronavírus.
O G-7 reúne sete das principais economias do planeta — Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, com a União Europeia como convidada. A decisão ocorre em um momento em que países ao redor do mundo fecham suas fronteiras e proíbem as viagens para impedir a propagação do vírus.
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Trump realizou uma videoconferência com os líderes dos principais países industrializados do mundo no início desta semana e planeja repetir isso em abril, maio e junho, quando a reunião física no retiro presidencial em Maryland estava programada para ocorrer.
O assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, que também atua como acompanhante do G-7 de Trump, informou seus colegas sobre a mudança.
“A Casa Branca informou aos outros membros do G-7 que, para continuar em estreita coordenação, o presidente convocará os líderes por videoconferência em abril e maio, como fez esta semana”, afirmou.
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A Casa Branca vê a mudança como parte dos esforços de mitigação para combater o vírus. Os países normalmente enviam grandes delegações com seus líderes para as cúpulas do G-7 e os jornalistas de todo o mundo se reúnem para cobrir sua reunião.
Trump pretendia focar a reunião do G-7 na economia, evitando tópicos tradicionais que frequentemente estão no topo da agenda, como as mudanças climáticas. Inicialmente, ele planejava sediar o grupo de líderes em uma de suas propriedades na Flórida, mas cancelou esses planos após receber críticas de que lucraria financeiramente com a reunião.
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Trump irritou a Europa ao instituir uma proibição de viagem a seus cidadãos sem primeiro alertar os líderes europeus. A Europa se tornou o epicentro do coronavírus.