Nesta terça-feira (14), o sistema judiciário do Irã confirmou a prisão de alguns dos envolvidos no caso que culminou no abate, por engano, de um avião comercial ucraniano e na morte de todos os 176 passageiros em Teerã. O anúncio acontece após o presidente do país, Hassan Rouhani, pedir a instauração de uma corte especial para tratar sobre o caso e garantir que todos os envolvidos serão punidos.
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"O judiciário deve formar uma corte especial com um grupo de juízes e especialistas. Este não é um caso qualquer. O mundo inteiro estará acompanhando este julgamento. Este é um acidente muito doloroso para o nosso país e uma falha imperdoável. Garanto que iremos encontrar todos os envolvidos e que eles serão punidos", afirmou Rouhani, em comunicado transmitido na TV estatal do Irã .
Segundo informações de agências internacionais, quem também se pronunciou sobre as investigações foi Gholamhossein Esmaili, porta-voz do judiciário iraniano. Ele afirmou que "extensas investigações" já estão sendo realizadas e que alguns dos envolvidos já foram presos. Entretanto, não foram divulgados nomes ou outros detalhes destas pessoas.
Inicialmente, o governo do Irã tentou minimizar qualquer possibilidade de envolvimento no caso, afirmando que era "praticamente impossível" que um dos mísseis disparados tivesse atingido a aeronave. Entretanto, quando as investigações apontaram que esta era a resposta para a tragédia, os iranianos acabaram confessando a autoria do disparo por engano, o que foi definido por Rouhani como "o primeiro bom passo" em direção à verdade.
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O avião, que partiu de Terrã e tinha como destino a cidade de Kiev, na Ucrânia , carregava 176 pessoas, sendo 82 iranianos e 57 canadenses, as duas nações com o maior número de cidadãos no momento da queda. Até o momento, tudo leva a crer que um dos mísseis disparados para Guarda Revolucionária Iraniana atingiu a aeronave e causou a tragédia.