Neste sábado (30), o Estado Islâmico reivindicou autoria sobre o atentado que ocorreu na sexta-feira (29), nas imediações da London Bridge, em Londres, Inglaterra. Segundo autoridades locais, um homem identificado como Usman Khan, usou uma faca para matar duas e ferir outras três pessoas , além de carregar um dispositivo explosivo falso. Ele foi morto pela polícia londrina.
Em comunicado à agência Amaq , ligada ao Estado Islâmico , o grupo afirmou que Khan era um de seus "soldados". "A pessoa que realizou o ataque em Londres ... era um combatente do Estado Islâmico e o fez em resposta a chamadas para alvejar cidadãos de países da coalizão", referindo-se sobre a coalizão de países estrangeiros intervindo contra o EI na Síria e no Iraque.
De acordo com a polícia, Khan foi condenado em 2012 por ameaças terroristas e liberado em dezembro de 2018 de forma condicional, mas ainda frequentava um programa de educação para prisioneiros e precisava cumprir algumas condições sob pena de voltar para a cadeia.
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Ataques terroristas em Londres
Em 2017, otros três ataques terroristas reivindicados pelo EI aconteceram em Londres . No mês de março, um homem jogou seu veículo contra a multidão na ponte de Westminster antes de esfaquear um policial em frente ao Parlamento, matando um total de cinco pessoas.
Dois meses depois, em maio, 22 pessoas - incluindo crianças - foram mortas em um ataque no final de um show da Ariana Grande em Manchester . Em junho, uma caminhonete atingiu a multidão na London Bridge, antes de seus três ocupantes esfaquearem os transeuntes no Borough Market. O balanço foi de oito mortos e cinquenta feridos. Na época, o nível de alerta para ataques terroristas na capital da Inglaterra foi considerado "crítico".