Um grupo formado por cerca de 15 apoiadores do autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó , deixou o prédio da embaixada do país, localizada em Brasília , após uma ocupação que durou mais de 12 horas.
Manifestantes que apoiam o presidente Nicolás Maduro realizaram protestos na manhã desta quarta-feira (13) em frente ao prédio, denunciando que o local foi invadido. Em contrapartida, seguidores de Guidó disseram que as portas foram abertas para que eles assumissem a Embaixada.
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A confusão entre defensores e críticos de Maduro se acentuou porque, apesar do governo Bolsonaro reconhecer Guaidó como presidente venezuelano , a sede diplomática em Brasília é administrada por funcionários do presidente Nicolás Maduro.
A Polícia Militar, coordenada pela Polícia Federal e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), acompanhou os apoiadores de Guaidó . O coordenador-geral de Privilégios e Imunidades do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Maurício Correia, foi o responsável pelas negociações que fizeram o grupo deixar o local, ao lado de Tomás Silva, ministro-conselheiro da embaixada da Venezuela no Brasil.
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Ligado ao presidente Maduro , o encarregado de negócios da Embaixada, Freddy Meregote, disse ao G1 que parte da negociação foi que o invasores não seriam detidos. Os envolvidos no ato apenas foram identificados e liberados em seguida.
O grupo era formado por homens e mulheres vestidos de branco. Eles ficaram concentrados no jardim da Embaixada e saíram por um portão lateral para embarcar em um ônibus.
Ainda de acordo com o G1, a imprensa não teve acesso ao grupo, como também não foram divulgadas informações sobre o local para onde eles foram direcionados após deixar a Embaixada.