A província de Hong Kong enfrenta nesta segunda-feira (11) mais um dia de protestos violentos, com um manifestante sendo queimado e outros dois gravemente feridos pela polícia local.
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De acordo com a imprensa de Hong Kong , jovens manifestantes atearam fogo a um homem de meia idade na localidade de Ma On Shan. A vítima, que é pró-Pequim, que teve 28% do corpo queimado, tinha acusado os jovens de serem "britânicos", e não "chineses".
Já em Sai Wan Ho, ao menos duas pessoas foram feridas com disparos de arma de fogo feitos por policiais de Hong Kong. Um dos atingidos, um jovem de 24 anos, está em estado grave e precisou passar por uma cirurgia de emergência.
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Desde o começo da manhã, a polícia tentou conter vários grupos de manifestantes na zona de Pedder Street, usando gás lacrimogêneo. Os participantes do protesto tentavam bloquear os serviços de transporte e criar barricadas pelas ruas.
No fim de semana, cerca de 100 pessoas foram presas em Hong Kong e duas ficaram feridas nas manifestações, que exigem medidas de abertura democrática. "É doloroso ver a cidade caída, em um estado de vigilância da polícia", disse um dos ativistas pró-democracia Joshua Wong, líder do Movimento dos Guarda-Chuvas de 2014.
As manifestações em Hong Kong já duram cinco meses. Os protestos começaram quando foi apresentada uma proposta de lei que poderia extraditar réus para a China continental. O projeto já foi cancelado, mas a tensão política continua. Ex-colônia britânica, Hong Kong tem um regime especial de autonomia em relação à China, e os manifestantes exigem mais medidas de abertura democrática.
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Mas a líder de Hong Kong , Carrie Lam, disse hoje que seu governo "não poupará esforços" para conter os protestos e nem cederá às demandas dos manifestantes por concessões políticas.