Cães, gatos, coelhos e macacos são vistos em cenas fortes, submetidos à ingestão forçada de substâncias tóxicas, analisadas pelo Laboratório de Farmacologia e Toxicologia (LPT), localizado na Alemanha. Nenhum anestésico era aplicado nos animais , que sentiam toda a dor do tratamento de choque.
As imagens captadas por ativistas disfarçados mostram macacos amarrados em fileiras, pelo pescoço, com arreios de metal, gritando para tentar se livrar das doses de medicamentos.
Cães da raça Beagle são vistos nas imagens sangrando, com partes do corpo com a musculatura exposta. 'Os animais balançavam a cauda quando foram levados para ser mortos. Isso significa que eles estavam desesperados por contato humano', explicou o ativista Friedrich Mülln, do Soko Tierschutz ao Metro Uk.
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Os gatos costuma receber até 13 injeções por dia pelas mãos de profissionais que não são treinados. A consequência disso é mais sofrimento para os animais.
As drogas ingeridas geram efeitos colaterais graves, que incluem vômitos, sangramento interno, dificuldade respiratória, febre, perda de peso, letargia, problemas de pele, falência de órgãos e até a morte, segundo informações apuradas pelo jornal Metro.
Os bichos eram mantidos em condições negligentes, em pequenas gaiolas ensanguentadas. Muitos deles desenvolvem tendências compulsivas e são vistos rodando em círculos devido ao estresse que estão expostos no laboratório.
As imagens foram captadas pelas organizações Soko Tierschutz e Cruelty Free International, que tinham como intuito denunciar as condições de maus tratos em que os animais estavam vivendo.
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Os animais são submetidos diariamente à testes de inalação e ingestão de quantidades crescentes de substâncias tóxicas.
A ação dos ativistas que entraram no laboratório disfarçados incluem o pedido de encerramento das atividades do Laboratório de Farmacologia e Toxicologia (LPT).
A revisão da abrangência no uso de animais em testes de toxicidade europeus e do Reino Unido também foram solicitados pelas entidades, levando em consideração as imagens captadas.
De acordo com o jornal Metro Uk, o laboratório alemão não se posicionou sobre a filmagem.