Donald Trump ao lado de John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional, durante evento em junho deste ano; Bolton foi demitido nesta terça-feira (10)
Divulgação/Official White House/Shealah Craighead
Donald Trump ao lado de John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional, durante evento em junho deste ano; Bolton foi demitido nesta terça-feira (10)

O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, foi demitido nesta terça-feira (10) após divergências com o presidente americano, Donald Trump , em temas como Irã, Coreia do Norte e Afeganistão. Linha-dura, Bolton foi o mentor da estratégia de estrangulamento do governo iraniano.

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No Twitter, Trump disse que "discorda fortemente de muitas de suas sugestões, assim como outros do governo" e, por isso pediu que John Bolton renunciasse na noite de segunda-feira (9).

"Informei John Bolton ontem à noite que seus serviços não são mais necessários na Casa Branca (...) Agradeço muito a John por seus serviços. Vou nomear um novo conselheiro de segurança nacional na próxima semana".

Também na rede social, Bolton deu outra versão sobre sua saída: "Eu me ofereci para renunciar ontem à noite e o presidente Trump disse: "Vamos falar sobre isso amanhã".

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Segundo o New York Times , entre as "discordâncias fundamentais" estão a forma de lidar com países como Irã , Coreia do Norte e Afeganistão . A tentativa de Trump de buscar aberturas diplomáticas com Pyongyang e Teerã, principalmente, teriam incomodado os linha-dura no governo.

Apesar da recusa de Kim Jong-un em renunciar a seu programa nuclear e dos repetidos testes de mísseis de curto alcance, o presidente norte-americano continuava sua aproximação. Nos últimos dias, Trump também manifestou vontade de se reunir com o presidente iraniano, Hassan Rouhani.

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A tensão entre Trump e John Bolton foi agravada nos últimos meses pelas decisões do presidente de suspender um planejado ataque aéreo ao Irã, em retaliação pela derrubada de um avião de vigilância americano, além do encontro de Trump com Kim na Zona Desmilitarizada.

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