Bolsonaro rebateu as críticas de Merkel e afirmou que não foi para o G-20 para ser advertido por outros países
Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro rebateu as críticas de Merkel e afirmou que não foi para o G-20 para ser advertido por outros países

Ao desembarcar nesta quinta-feira (27) em Osaka, no Japão, para a reunião de Cúpula do G-20, o presidente Jair Bolsonaro disse que a Alemanha tem muito a aprender com o Brasil na área de meio ambiente. Bolsonaro fez o comentário rebatendo declaração da chanceler alemã, Angela Merkel, que disse querer conversar com ele sobre o desmatamento no Brasil.

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“Temos exemplo para dar à Alemanha, inclusive sobre meio ambiente. A indústria deles continua sendo fóssil, em grande parte de carvão, e a nossa não. Eles têm a aprender muito conosco”, afirmou Bolsonaro em resposta a pergunta de jornalistas sobre a declaração de Merkel.

Bolsonaro disse ainda que o Brasil não participa do G-20 para ser advertido por outros países. “O presidente do Brasil que está aqui não é como alguns anteriores que vieram para ser advertidos por outros países. Não. A situação aqui é de respeito para com o Brasil. Não aceitaremos tratamento como no passado, em alguns casos com chefes de Estado que estiveram aqui”, acrescentou.

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Ao ser questionado se Angela Merkel teria advertido o Brasil, o presidente respondeu que viu o que foi escrito pela imprensa, e que então é “preciso fazer a devida filtragem para não se deixar contaminar por parte da mídia escrita, em especial”. No entanto, a fala da chanceler foi pública e compartilhada nas redes sociais.

De amanhã (28) até sábado, Bolsonaro participa da reunião do G-20, de reunião informal dos líderes do Brics - grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - e de uma séria de encontros bilaterais e audiências.

Bolsonaro terá encontro com os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, Emmanuel Macron, da França, e Xi Jinping, da China, com os primeiros-ministros Narendra Modi, da Índia, e Lee Hsien-Loong, de Singapura.

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Estão marcadas audiências de Bolsonaro com o presidente do Banco Mundial, David Malpass, e com o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), José Angel Gurría Treviño.

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