Ataque seria resposta ao abate de um drone americano feito pelo governo do Irã
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Ataque seria resposta ao abate de um drone americano feito pelo governo do Irã

Em uma série de tuítes na manhã desta sexta-feira (21), o presidente Donald Trump disse que  suspendeu o ataque em retaliação ao abate de um drone americano no Irã no Golfo Pérsico dez minutos antes de seu início, após considerar a resposta "desproporcional". Segundo Trump, a estimativa dos militares americanos era que 150 pessoas perdessem suas vidas nos bombardeiros. O líder americano também declarou que os Estados Unidos aplicaram novas sanções ao país persa, mas não deu maiores detalhes sobre quaisa seriam.

"Na segunda-feira, eles  derrubaram um drone não tripulado que sobrevoava águas internacionais. Nós estávamos armados e prontos para retaliar na noite passada em três frentes diferentes quando eu perguntei quantos morreriam. 150 pessoas, senhor, respondeu um general. Dez minutos antes, eu parei o ataque, desproporcional ao abate de um drone não tripulado", disse Trump .

"Eu não tenho pressa, nossas forças armadas foram reconstruídas, estão novas e prontas, de longe as melhores do mundo. As sanções já são penetrantes e outras foram aplicadas nesta noite. O Irã nunca poderá ter armas nucleares, não contra os Estados Unidos e nunca contra o mundo!", completou.

Pouco antes dos comentários do presidente americano, o governo iraniano divulgou imagens do que alega ser destroços do drone americano derrubado na véspera e afirmou que emitiu dois alertas antes de abater o equipamento americano. 

Segundo o New York Times , navios e aviões americanos já estariam a postos quando Trump interrompeu a ofensiva. De acordo com a Reuters, Teerã chegou a receber um alerta de bombardeio americano durante a madrugada. Como o país persa e os americanos não têm relações diplomáticas, foi necessária intermediação do governo de Omã. 

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"Em sua mensagem, Trump disse que era contra uma guerra com o Irã e que gostaria de conversar com Teerã sobre uma série de assuntos. Ele deu um breve período de tempo para que nós respondêssemos, mas o retorno imediato foi que decisões sobre esse assunto são responsabilidade do aiatolá Ali Khamenei (líder supremo do Irã)", disse um funcionário à Reuters, em condição de anonimato.

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