Autoridades da África do Sul soltaram, na última sexta-feira (7), um "alerta" para toda a população que vive na região do Kruger National Park, que fica na fronteira do país com o Moçambique. De acordo com os oficiais, 14 leões teriam escapado da reserva e estariam soltos pela região. Porém, conforme informaram as autoridades nesta semanam, o alarme era falso e os animais, na verdade, não eram do parque.
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"Empregados da Mina Foskor e membros da comunidade, fiquem alerta a todo momento", publicou o governo da província de Limpopo em seus canais oficiais. Mas depois de uma inspeção mais minuciosa, as autoridades descobriram que o leões não eram do Kruger, mas viviam e caçavam na área há um tempo.
"Foi um alarme falso. Os leões foram vistos quando começaram a perambular em busca de comida, mas ainda estão na área em que vivem há pelo menos dois anos", informou o porta-voz do departamento, Zaid Kalla, à ABC News .
De acordo com Kalla, os animais não serão arremessados e movidos, como planejado anteriormente, mas sim, serão mantidos dentro da área e será papel do Departamento de Desenvolvimento Econômico, Ambiente e Turismo do Limpopo reforçar o controle nos locais onde há presença de humanos.
A notícia da "fuga" dos leões aconteceu apenas dois dias depois de um leopardo atacar e matar uma criança
de apenas dois anos dentro do mesmo parque. Em um comunicado oficial, um porta-voz do Kruger National Park
lamentou a tragédia, mas fez questão de ressaltar que episódios como este são "extremamente raros", uma vez que os animais já estão acostumados a conviver com os humanos que trabalham no local.
"Nossos sentimentos e orações estão com os familiares do menino neste momento de grande tristeza. Daremos todo o apoio que eles possam precisar. Nunca é fácil perder um ente querido em circunstâncias tão terríveis", afirmou Fundisile Mketeni, diretor-chefe da Associação de Parques da África do Sul , durante coletiva.
O local de mais de 12 mil quilômetros quadrados que abriga diversos animais, inclusive os leões , é uma das maiores fontes de renda da região, por conta do safáris que são promovidos dentro do parque.