Ernesto Araújo luta para colocar o Brasil como membro não permanente da ONU
Arthur Max/MRE
Ernesto Araújo luta para colocar o Brasil como membro não permanente da ONU


O Uruguai anunciou nesta sexta-feira (7) apoio formal ao ingresso do Brasil como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONu), para um mandato de 2 anos, no período de 2022 a 2023. O Conselho é composto por 15 membros, sendo 5 membros permanentes com poder de veto: os Estados Unidos, a França, o Reino Unido, a Rússia e a China. Os demais dez membros são eleitos pela Assembleia Geral para mandatos de dois anos.

“A voz da América Latina precisa estar presente [no mundo] e é bom que esta voz seja a de um país irmão como o Brasil na ONU ”, disse o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, ao participar, juntamente com o chanceler brasileiro Ernesto Araújo, de cerimônia de assinatura de acordo para eliminar a bitributação do comércio entre os dois países.

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O acordo não só elimina a dupla tributação, como também previne a evasão fiscal nas transações de empresas uruguaias e brasileiras.

O chanceler Ernesto Araújo disse que, pessoalmente, tem “imenso carinho” pelo Uruguai . Ele ressaltou que a visita do ministro Rodolfo Nin Novoa é a primeira ao Brasil de um chanceler uruguaio em dois anos. “Temos uma boa base para apresentar ideias e iniciativas, como a rediscussão do Mercosul, e a nova visão da região e do mundo”, disse.

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Com apoio pela vaga na  ONU , o Brasil é o principal fornecedor de bens e o segundo maior parceiro comercial do Uruguai. Em 2018, o intercâmbio comercial aumentou 13,5% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 4,2 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 1,8 bilhão.

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