Após quase dois meses de impasse, podem ser realizadas novas eleições em Israel, devido às dificuldades do primeiro-ministro encarregado Benjamin Netanyahu para formar um governo.
No poder desde 2009, o líder conservador sagrou-se vencedor das eleições em Israel que aconteceram no dia 9 de abril. Netanyahu, no entanto, não obteve maioria no Parlamento e, por isso, precisa fazer acordos com outras siglas. Seu partido, o Likud, garantiu 35 dos 120 assentos do Knesset, assim como a coalizão centrista Azul e Branco, de Benny Gantz.
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Netanyahu foi encarregado de formar o governo porque, juntos, os partidos de direita e ultraortodoxos somam 65 cadeiras no Parlamento, mas as negociações esbarraram no ex-ministro da Defesa e ultranacionalista laico Avigdor Lieberman.
O líder do partido Yisrael Beiteinu é a favor de um projeto de lei que estende o serviço militar obrigatório aos ultraortodoxos, mas os políticos que representam essa vertente do judaísmo exigem a manutenção da isenção, que vigora desde a fundação de Israel .
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O presidente Reuven Rivlin deu prazo até esta quarta-feira (29) para Netanyahu formar um governo, e o Parlamento já aprovou em primeira leitura uma lei que prevê a convocação de eleições antecipadas. O texto ainda precisaria passar por mais duas votações, e aconteceriam novas eleições em Israel em setembro.