
Na noite desta segunda-feira, a Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados unidos definiu que não irá obrigar as companhias aéreas norte-americanas a manter em solo os aviões da Boeing com modelo 737 Max. Porém, afirmou que exigirá mudanças por parte da companhia, além de atualizações nos sistemas de computadores e manuais de bordo até o final de abril.
De acordo com informe divulgado pela agência, os investigadores ainda não conseguiram confirmas se existe ligação entre o acidente do último domingo na Etiópia e a queda do Lion Air Flight 610, ocorrida no último dia 29 de outubro, ambos com aeronaves da Boeing .
"Informações externas dão conta de que existem similaridades entre os dois incidentes. Entretanto, a investigação ainda está em uma fase inicial, o que impossibilidade qualquer ação ou tomada de decisão", informou o comunicado para a comunidade internacional.
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Por outro lado, se não vai obrigar as companhias a manterem os aviões em solo, a FAA garantiu que ordenará algumas mudanças por parte da Boeing , para que os modelos 737 Max 8 e Max9 passem por atualizações, assim como os manuais de bordo.
As informações chegam após o acidente que vitimou 157 pessoas no último domingo na Etiópia, quando um avião da Ethiopian Airlines caiu pouco depois de decolar de Addis Abeba, capital da Etiópia, com 149 passageiros e oito tripulantes a bordo.
Desdobramentos do caso
Ao longo do dia, países como a China, a Indonésia, Cingapura e a própria Etiópia proibiram as companhias aéreas de realizar voos com aeronaves dos dois modelos da Boeing
. Já no México, Argentina e África do Sul apenas algumas das empresas aderiram ao processo.
Como nos EUA, Noruega, Islândia e Canadá são exemplos de outros países que ainda não realizaram a proibição aos modelos da Boeing . A FlyDubai, que opera nos Emirados Árabes, e a Fiji Airways também seguem operando normalmente até o momento.