Juan Guaidó convocou novos atos contra Nicolás Maduro
Antonio Cruz/Agência Brasil
Juan Guaidó convocou novos atos contra Nicolás Maduro

O autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, usou as redes sociais para manter a mobilização contra o governo de Nicolás Maduro e para pedir que seus apoiadores sigam nos protestos apesar das dificuldades. O apelo ocorreu no momento de um apagão que atingiu Caracas e 22 dos 23 estados venezuelanos.

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Na sua conta pessoal no Twitter, Guaidó fez o pedido aos simpatizantes. “Temos de seguir focados, serão dias duros. O regime tentará nos dividir e desmobilizar”, ressaltou. “A Venezuela está vitoriosa e segue como rumo à vitória. Para que não nos tranquem nem bloqueiem, seguimos progressivamente.”

Também via Twitter, o embaixador John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, reiterou apoio a Guaidó e pediu que os países que ainda não se manifestaram em favor do interino o façam.

“Apesar da falta generalizada de energia, do aumento da repressão, da falta de transporte público e de apagões na internet, os venezuelanos tomaram as ruas com o presidente interino Guaidó para protestar contra a apropriação ilegítima de Maduro”, escreveu Bolton.

Ontem (9), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , apontou os Estados Unidos como responsáveis pela pane elétrica que atingiu o país. Segundo ele, o objetivo é desestabilizar seu governo por meio de sabotagem cibernética.

O presidente citou que ele e seus apoiadores vão lutar contra as “agressões imperiais”, em referência à sua acusação de que os Estados Unidos é o responsável pelo apagão que atinge 22 dos 23 estados do país desde a última quinta-feira (7), e disse que ninguém “se renderia.”

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"O povo revolucionário cheio de dignidade, nobreza e coragem encheu as ruas de Caracas para ratificar seu firme compromisso de lutar contra as agressões imperiais. Com amor e resistência, superaremos a interferência; Nosso único destino é a vitória. Aqui ninguém se rende",  escreveu.

Ele ainda disse que  ordenou "o início das ações necessárias para garantir a distribuição de produtos básicos através do #CLAP (Comitês Locais de Abastecimento e Produção), o fornecimento de água potável e os suprimentos necessários para a cidade e hospitais do país". Desde o apagão, pelo menos 32 pessoas já morreram , vítimas de doenças em que os tratamentos foram impossibilitados pela falta de energia elétrica.

Juan Guaidó é reconhecido como presidente interino da Venezuela pela maioria dos países da América Latina, incluindo o Brasil, além de Estados Unidos, Canadá e a União Européia.

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