A União Europeia defendeu a realização na Venezuela de novas para restabelecer a democracia no país. Em comunicado oficial, o bloco apelou para que a população seja ouvida, e não ignorada e reiterou apoio ao Parlamento e à interinidade do presidente Juan Guaidó.
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“O povo da Venezuela
exigiu maciçamente a democracia e a possibilidade de decidir livremente sobre seu próprio destino. Essas vozes não podem ser ignoradas”, diz o texto. “A UE faz um apelo urgente ao início imediato de um processo político que conduza a eleições livres e confiáveis, de acordo com a ordem constitucional.”
No comunicado, a União Europeia reiterou o apoio à interinidade de Guaidó e da Assembleia Nacional Constituinte. “Reconhecemos a Assembleia Nacional como a instituição democraticamente eleita cujos poderes devem ser restaurados e respeitados”, dizia a nota.
“Os direitos civis, a liberdade e a segurança de todos os membros da Assembleia Nacional, incluindo o seu presidente, Juan Guaidó, devem ser plenamente respeitados."
O bloco ainda lamentou a violência registrada nos protestos em Caracas e demais regiões da Venezuela. “A violência e o uso excessivo da força pelas forças de segurança são absolutamente inaceitáveis e não resolverão a crise. O povo da Venezuela tem o direito de se manifestar pacificamente, escolher livremente seus líderes e decidir seu futuro.”
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A UE colocou-se à disposição para colaborar com o processo de transição na Venezuela. “A União Europeia e os seus Estados-Membros continuam dispostos a apoiar o restabelecimento da democracia e do Estado de direito na Venezuela através de um processo político pacífico e credível, em conformidade com a Constituição venezuelana.”
Brasil também se posicionou sobre a Venezuela
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (23) que reconhece o líder do parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, como Presidente Encarregado da Venezuela . Principal opositor ao governo de Nicolás Maduro, Guaidó se autoproclamou presidente do país na tarde de hoje. O discurso se deu no meio dos protestos contra e a favor ao atual chefe de Estado.
“O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela”, afirmou Bolsonaro .
Além de Jair Bolsonaro , o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e outras autoridades mundias apoiaram a ação. "Os cidadãos da Venezuela sofreram por tempo demais nas mãos do regime ilegítimo de Maduro. Hoje, eu reconheci oficialmente o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela
, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela", escreveu Trump no Twitter.