O parlamento venezuelano aprovou nesta terça-feira (15) um acordo, classificado como histórico pelos parlamentares, em que é declarada “formalmente a usurpação da Presidência da República" por Nicolás Maduro. A moção estabelece ainda a anulação de “todos os supostos atos emanados do Poder Executivo".
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A declaração do Parlamento venezuelano faz menção indireta ao governo do presidente Nicolás Maduro. O texto recomenda ainda um acordo internacional para ajuda humanitária no país. A crise na Venezuela se agravou nos últimos meses.
Juan Guaidó , um dos principais líderes da oposição, comanda o debate. A disposição é para discutir declaração para, em seguida, declará-lo presidente da República. O documento prevê a anistia para os militares que contribuírem “para a defesa" da Carta Magna da Venezuela.
Na sua conta no Twitter, Guaidó agradeceu ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que telefonou para ele prestando solidariedade pela prisão e, depois, libertação.
“Agradeço ao deputado Bolsonaro (Eduardo), que expressou seu compromisso com os venezuelanos de respaldar nossa luta pela democracia”, escreveu Guaidó.
Para o Brasil, o segundo mandato de Nicolás Maduro não é legítimo e a Assembleia Nacional Constituinte deve assumir o poder com a incumbência de promover novas eleições.
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“Finalmente há esperança de democracia na Venezuela. O Brasil, sob o comando do presidente Bolsonaro, está trabalhando incansavelmente para influenciar a dinâmica da região em favor da liberdade”, escreveu no seu Twitter o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Nicolás Maduro tomou posse para o seu segundo mandato no último dia 10, com a presença de apoiadores, entre eles a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann. No sábado (12), Guaidó foi preso e solto horas depois, após prestar depoimentos. A ação irritou boa parte do Parlamento venezuelano , dano ainda mais força para as intenções do deputado oposicionista.
*Com Agência Brasil