Aviões de guerra bombardearam, neste domingo (25), vários pontos dos arredores de Aleppo, na Síria. O ataque aconteceu um dia depois de um suposto ataque químico, denunciado pela imprensa estatal do país, hospitalizar mais de 100 pessoas na região.
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De acordo com informações do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), os bombardeios ocorreram próximos a uma área desmilitarizada da Síria
, negociada entre a Rússia e a Turquia. A ONG informou que os ataques atingiram o bairro de Al Rashidin, no subúrbio de Aleppo, e a cidade de Khan Tumam, no sudoeste.
O bombardeio aconteceu depois de o governo sírio denunciar grupos terroristas locais, alegando que eles teriam atacado três bairros residenciais da cidade de Aleppo com gás cloro. A ONG, no entanto, não disse se os aviões responsáveis pelo ataque pertencem ao Exército da Síria ou da Rússia.
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Esse é o primeiro ataque na área desmilitarizada desde setembro. Em nota oficial, a OSDH afirmou não saber se há vítimas do bombardeio.
Governo da Síria disse que ataque químico foi realizado por terroristas
O bombardeio deste domingo (25) pode ter sido uma retaliação aos ataques químicos realizados ontem (24) na cidade de Aleppo que deixou 107 pessoas hospitalizadas. De acordo com informações divulgadas pela agência do país, Sana, e pela imprensa estatal, o chefe do Departamento de Saúde de Aleppo, Ziad Hach, afirmou que os pacientes foram expostos a gás cloro.
Os tóxicos caíram nos bairros de Al Jaldiya, Rua do Nilo e Yamaiya al Zahraa de Aleppo. Entre os feridos pelo ataque, 31 permanecem internados até o momento, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. O Ministério da Defesa da Rússia também confirmou o ocorrido.
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A agência do governo da Síria
afirmou que o ataque foi realizado por terroristas, sem identificar a que grupo pertencem. A publicação também afirmou que o Exército do país disparou contra a fonte do ataque químico, causando "grandes perdas" entre os "terroristas".
*Com informações da Agência Brasil