Eleições nos Estados Unidos serão o mais importante teste de popularidade de Donald Trump
Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump
Eleições nos Estados Unidos serão o mais importante teste de popularidade de Donald Trump

Dois anos após a vitória de Donald Trump na disputa pela presidência dos Estados Unidos, os norte-americanos voltam às urnas nesta terça-feira (6) para escolher deputados, senadores, governadores e representantes estaduais e regionais. Essas são "mid-term", ou seja, aquelas eleições nos Estados Unidos que acontecem no meio do mandato presidencial.

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Nesse pleito é que será definido o cenário de apoio político no País, assim como o controle majoritário na Casa de Representantes (Câmara dos Deputados) e no Senado. Portanto, essas eleições nos Estados Unidos serão o mais importante teste de popularidade de Donald Trump. 

Os eleitores renovarão os 435 assentos da Câmara dos Representantes, um terço (35) das 100 cadeiras do Senado e 36 governos estaduais, incluindo Califórnia, Nova York, Texas e Flórida.

De acordo com as últimas pesquisas de intenção de voto, a tendência é de que o Partido Democrata saia vitorioso na Câmara, conquistando a maioria das cadeiras. No Senado, apenas dois terços dos lugares serão renovados, mas a projeção é de uma vitória republicana.

O cenário nas eleições estaduais também é amplamente disputado pelos candidatos. Hoje, os republicanos controlam 33 dos 50 estados americanos, mas haverá pleito em 26 estados republicanos que tentam não perder esse terreno.

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De acordo com uma pesquisa divulgada pela CNN , sete em cada 10 eleitores dizem que seus votos, na Câmara, serão contra (42%) ou a favor (28%) de Donald Trump .

Analistas entrevistados pela imprensa norte-americana dizem que as eleições de meio de mandato costumam condicionar a forma de agir do presidente, exigindo maior capacidade de diálogo e de articulação política no caso de uma vitória do partido de oposição.

Frente a tal ameaça ao seu controle, Trump participou, nas últimas semanas, de vários comícios, visitando estados e convidando eleitores republicanos a votar. Tal movimento é necessário no país porque, nos Estados Unidos , o voto não é obrigatório.

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No lado oposto, o ex-presidente Barack Obama também se engajou fortemente na campanha nos últimos três meses. Ele tem participado de comícios para tentar aumentar o número de eleitores democratas nas eleições nos Estados Unidos .

* Com informações da Agência Brasil e da Agência Ansa.

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